sexta-feira, 25 de março de 2011

Tá bom, eu beijo!

Piedade, caridade ou amizade. Chame do que quiser, não importa. O final é sempre o mesmo: “Droga! Eu realmente fiz isso?”. 
Seja porque ele era feio, bobão ou... feio novamente, a piedade entra quando você acaba beijando esse ser por pura bondade/compaixão ou, pior, por fidelidade a um(a) amigo(a). É triste, mas acontece nas melhores famílias de Londres.
E eu fico aqui pensando o que eu poderia escrever sobre isso, mas não vem muita coisa na minha cabeça. O altruísmo não é algo fácil de explicar, nem mesmo esse sentimento de fidelidade a um amigo. É difícil entender como você consegue quebrar as barreiras do seu próprio corpo e da mente ao ficar com aquela pessoa que você não sente nem mesmo uma ínfima atração por um pedido amável da amiga ou, algumas vezes, pela afeição que tem pelo fato de que aquele garoto de alguma forma gosta de você mesmo sabendo que você, por razões óbvias, não corresponderá.
É incrível a compaixão humana!
...
Gente, sério! Não dá, simplesmente não rola! Não me vem nada na cabeça pra falar sobre esse tipo de caso. Eu vou ficar devendo um POST mais UP pra vocês! E é por isso que eu vou fazer O especial da semana!
Voltando ao assunto, tenho que desabafar...
Se não fosse pela minha amiga eu não teria ficado com ele. Não mesmo! Por mil e um motivos além da falta de atração física. Mas eu fiquei. E foi um fica sem sentido. Um peguete depois de um ‘por favor’ é sem dúvidas uma pegação forçada. E foi isso que aconteceu. Depois de me ludibriar de mil e uma formas, uma querida amiga me influenciou a ficar com o seu irmão. Tudo bem, ele é gente fina e hoje até nos falamos, mas fala sério! Não fosse a amizade...
Desde o começo, tanto eu quanto a minha amiga sabíamos que não era ele! O que rolou foi a velha fidelidade a um amigo e a velha compaixão com o irmão.
P.S.: Tem Post especial essa semana! Inédito! (pra me redimir do POST de hoje).

sábado, 19 de março de 2011

Só mais um beijo.

Não existe beijar bem ou mal. Existe algo chamado Agradar. Se você não agrada, você beija mal. Se você agrada, você beija bem. Eu, particularmente, beijo bem. E, sim, eu sou modesta. O que eu quero que você entenda é que, para mim, eu beijo muito bem! Porque o meu estilo de beijo é o que eu criei pra mim e é o que eu tenho pra oferecer. Pensando assim, você também beija bem, suas amigas, PPG’s e seu avô idem. O importante é entender que, não importa o ritmo da correnteza, contanto que a canoa não vire. (risos)
É engraçado, porque muitas pessoas não se importam com esse ato em geral. Acham que é só chegar ali e fazer o que der na telha, especular demais seria mero romantismo. Dessa forma a arte de beijar se torna extremamente deturpada e sem graça, às vezes até repugnante.  Porque, sem querer parecer hipócrita ou mentirosa, eu beijaria milhões de sapos se soubessem que eles me dariam tanto prazer quanto alguns garotos me proporcionaram com esse simples ato. O que eu quero dizer é que, você pode ser sapo (feio), mas se fizer o serviço bem feito você se transformará no príncipe de qualquer princesa encantada. Sério mesmo!
Não, não me entendam mal! Eu não estou querendo dizer que todos os garotos feios podem me adicionar no Orkut e me prometer que seus beijos são, sem dúvidas, os melhores beijos da face da Terra. Não, não é isso. (Feios, não me adicionem, eu não quero ter que recusá-los) O que eu quero dizer é que, se você ficou com aquele garoto feio, porque estava bêbada em uma festa qualquer e ele acabou te surpreendendo por beijar bem demais, não fique com peso na consciência por ter dado ou por, simplesmente, QUERER ter dado o seu número de telefone pra ele. Um beijo vale mais do que uma boa aparência.
E bem mais que isso. O beijo vale mais que mil palavras, mil cantadas, mil trocas de olhares. O beijo compra e vende. O beijo encanta e destrói. O beijo te faz gritar por dentro e silenciar por fora. E sim, ele é bem mais importante do que você tem no bolso ou no rosto.
Então, garotos, fikdik, já passou a época em que nós tínhamos que treinar nossos beijos com uma laranja azeda qualquer (pelo menos isso que os filmes teens nos passam). Agora é a vez de vocês, homens!
*eu pensei em dar algumas dicas de como não errar no beijo, mas eu estaria me contradizendo, já que no começo do POST eu explico que cada um tem o seu gosto quanto ao beijo, ou seja, eu estaria dando aulas teóricas de como um garoto deve agir para que EU aprecie o seu beijo, então prefiro que futuros COFCOF felizardos COFCOF, descubram isso sozinhos*
Não vou explicar como nos conhecemos, nem muito menos dizer como chegamos até ali naquela noite, porque não vale a pena. Eu estaria desperdiçando o seu tempo e o meu.  Vou passar a parte em que marcamos de nos encontrar por SMS. Vou passar a parte em que conversamos durante algum tempo e eu ria por dentro das cantadas ultrapassadas e do seu jeito galã de ser. Vou passar a parte em que eu realmente estava caindo naquela baboseira de conversa e eu vou passar essa parte em 16x. Vou passar a parte em que comemos em mesas separadas e vou passar também a parte em que só nos encontramos na saída, no lado de fora do ambiente, onde tudo estava meio escondido pelas sombras que a luz do poste projetava. Ele segurou minha mão e olhou nos meus olhos por alguns segundo intermináveis. Eu desviei, estava envergonhada. Ele não disse nada por um momento e eu fiquei nervosa por isso, quando as palavras vieram, eu já estava zonza e não me importei, balancei a cabeça em sinal afirmativo e ele riu, sabia que não estava pensando no que ele falou e nem me importava com mais nada que nos envolvia. Eu não estava apaixonada. Não. Mas a sensação que eu tinha é que nos amávamos, que éramos amantes, só por ele me deixar com aquela vontade de abraçá-lo e de beijá-lo. Cheguei mais perto. Ele se afastou e riu da minha ousadia, mas ele sabia e queria tanto quanto eu, porém, aquele que sabe o que faz não comete erros insignificantes e ele sabia o que estava fazendo. Ele passou a mão pelos meus ombros, pela minha nuca, novamente pelos meus ombros e pelas costas, me puxou mais pra perto e sem nunca tirar os olhos dos meus. Nos lábios, um sorriso torto. Chegou mais perto, deixou eu sentir sua respiração, agora mais acelerada e me deixou com vontade de beijá-lo naquele momento, mas não o fiz. As mãos que estava sobre minhas costas, afrouxaram-se e foram parar novamente em minha nuca e ele me deu um selinho de leve e me olhou nos olhos de novo. TUDO ISSO PRA UM SELINHO!
Tudo bem, continuando... Eu já estava com vontade de agarrá-lo de uma vez e ele sabia o que estava despertando em mim e fez mais uma das mil e uma performances de sedução que , sem dúvidas, funcionavam. Quando pensei que já não fosse mais agüentar ele me beijou. Um beijo terno, sem maldade, sem ousadia nenhuma. Sem abraços apertados, mãos que bagunçam o cabelo inquietamente ou saliva que acaba deixando sua marca. Ele me beijou como um romântico e eu o tratei como tal. Quando acabou, nos abraçamos, contentes com o acabávamos de fazer e nos despedimos.
Sim, foi apenas um beijo. UM BEIJO! E olha aí o que ele conseguiu fazer...  Ele fez com que eu não esquecesse mais.
Hoje ele está mais lindo que nunca, namorando ou ficando com qualquer fulaninha que, como eu, sabe apreciar um bom beijo. Nos encontramos dias atrás e trocamos alguns breves cumprimentos. Um beijo do lado, um beijo do outro e um arrepio na espinha com a lembrança do que ele me provocara. Não era ele, mas eu não me importo de testar de novo. Não mesmo. (risos)

sexta-feira, 11 de março de 2011

Primeiro Namorado (PARTE 4 - e última)

Namorar é algo extremamente prazeroso na sua angústia de ser também absolutamente desgastante...
Você pode amar alguém antes de namorá-lo e depois que estiverem oficialmente juntos, deixar de gostar imediatamente dele como um dia gostou. É estranho, mas pode acontecer, com você, com sua amiga e até mesmo com seus pais.
Alguns namoros duram pouco devido a isso. A crise chamada: “Será que fiz a escolha certa?”. Se você nunca passou por isso, levante as mãos para o céu, porque é terrível!  Por maior que seja o amor que você pensou sentir, em algum momento você pensará nas suas escolhas e irá refletir se ele era o cara certo. Alguns precipitados terminarão os relacionamentos assim que essa dúvida surgir, outros deixam a turbulência passar, ansiosos para que a calmaria chegue, e existem aqueles que apenas empurram com a barriga.
Eu, por exemplo, passei por essa crise, os três primeiros dia de namoro foram literalmente tensos pra mim. Até porque, eu não fazia idéia de o que seria namorar, como agir e lidar com a situação. Era tudo tão novo! Mas, enfim, se você sobreviver a essa crise de identidade amorosa, as coisas fluirão.
No começo do relacionamento tudo é um mar de rosas. Beijos e carinhos trocados. Tudo é tão simples porque vocês são únicos e exclusivos um do outro. Mas se você tem 13 anos e, tanto você quanto seu namorado não tiveram relacionamentos anteriores, as coisas não fluem tão facilmente.  Por exemplo, ciúmes é uma coisa normal e essencialmente necessária em um relacionamento, nos sabemos disso, mas o medo de expressá-lo e parecer chata(o) é enorme quando você ainda está insegura e se acha uma criança para isso.
Por exemplo, eu sabia que ele gostava de mim e ele também sabia sobre os meus sentimentos, mas a nossa demonstração de afeto era algo extremamente vago, não porque não sentíamos, mas porque não sabíamos como lidar com um relacionamento sério.
Você pode até achar que não, mas às vezes, saber namorar é de fundamental importância para que um relacionamento dure! Alguns aprendem juntos, outros não.
O que eu quero dizer é que eu morria de ciúmes dele, mas guardava aquilo pra mim. Não conseguia expressar aquilo de forma alguma, ficava com vergonha de dizer que não gostei de ele ter feito isso ou aquilo, de ter falado isso ou aquilo ou de estar com aquela fulana naquele momento. Eu tinha receio de comentar que sentia sua falta em certos momentos, que queria que ele passasse os intervalos comigo ou que não fosse pra uma festa qualquer sem mim. Mas eu me sentia uma tola só em cogitar que palavras de repressão saíssem da minha boca.
Hoje eu sei que a base de um relacionamento é o diálogo! Então quebre as barreiras, você só chegará ao ponto G de um relacionamento se você se abrir para o parceiro. (risos)
Enfim... Podia até ser que ele sentisse esse tipo de necessidade também, mas se sentiu nunca deixou de fato transparecer...
O que acontece é que nos gostávamos, mas era como se aquilo bastasse. Estávamos contentes com o pouco que oferecíamos um para o outro sem perceber. Aquilo começou a me deixar novamente insegura, mas permaneci calada. Foi quando conheci o namorado da irmã dele.
Se você é uma garota de 13 anos, que nunca namorou, insegura com o próprio relacionamento e fortemente influenciável, você irá me entender.
Se você é uma garota de 17 anos, que já namorou pelo menos uma vez e é relativamente amadurecida, você irá entender a ingenuidade daquela garota anterior sem deixar de repreendê-la.
Eu já estava com alguns dias de namoro quando o conheci. Ele me adicionou no Orkut e no MSN, a princípio me falava muito da sua namorada. Dizia sentir as mesmas inseguras e dúvidas que eu sentia e de cara me senti a vontade pra conversar com ele sobre as coisas que não tinha coragem de falar com o meu namorado, talvez por que tínhamos um contato totalmente virtual.  Com o tempo, passei a conversar mais com ele sobre os meus sentimentos reprimidos do que com as minhas próprias amigas, eu me sentia bem, porque ele me entendia e parecia pensar exatamente como eu. Eu sentia então a necessidade que o meu namorado me ouvisse e me entendesse como ele, mas como isso iria acontecer se eu não tinha coragem de conversar com ele sobre isso? Minha cabeça borbulhava. Minha insegurança em relação ao meu namorado crescia, por que eu sentia sua falta, eu queria que ele me guiasse, me dissesse o que fazer, pois eu estava confusa e o queria comigo, mas quanto mais eu reprimia meus pensamentos mais nosso relacionamento se tornava superficial e minha amizade com o namorado da minha cunhada se fortalecia...  Foi quando ele disse o que estava pensando sentir por mim.
Se eu já estava confusa antes disso, tudo piorou. Como assim Bial? O namorado da irmã do meu namorado estava sentindo algo por mim?
Por dias não consegui tirar aquilo da minha cabeça, ele me ligava e eu me sentia bem conversando com ele sobre tudo. Mas quando eu estava com meu namorado, eu sabia que era ele quem eu queria mais que tudo.  O problema é que eu me sentia péssima por não poder falar sobre isso com ele, mas eu não conseguia nem dizer que sentia ciúmes dele, como diria sobre o que estava acontecendo?
E foi com o tempo, com a superficialidade dos nossos diálogos que pensei que as coisas entre eu e meu namorado não fossem mais durar. Pensei então em por fim naquilo, terminar com ele e seguir em frente, não agüentava aquele turbilhão de idéias na minha cabeça... Lembro que no dia em que tomei essa decisão eu encontrei com o namorado da irmã do meu namorado e conversamos muito, sobre isso e sobre outras mil coisas. Alguém nos viu juntos e decidiu acrescentar alguns pontos ao conto. E então, quando decidi chamar meu namorado para conversar em um dia qualquer no colégio, não sabia que era ele que iria dar um tempo na nossa relação. Quando eu ouvi aquelas palavras saindo da boca dele, senti meu coração parar. Não só pelo relacionamento que eu havia tanto idealizado ter um fim, mas por terminar por uma mentira qualquer. Demos, então, um tempo.
E esse tempo durou 1 semana.
E o que pouca gente sabe é que no dia em que voltamos eu tive a oportunidade de decidir com qual dois eu queria estar.  Minha prima marcou de nos encontrarmos na casa dela pra que eu e meu namorado conversássemos.  E enquanto eu terminava de me arrumar alguém bateu na porta. Quando atendi, me deparei com o namorado da irmã do meu namorado na minha porta.  Tudo o que eu senti naquele momento foi vontade de dar meia volta e fechar a porta. Eu estava feliz com a oportunidade de voltar com meu namorado, não queria que nada atrapalhasse, porém não queria magoá-lo, eu gostava dele também, de uma maneira diferente, mas gostava.
E então optei por estar com que eu achava que era a pessoa certa pra mim. E voltamos naquele dia. Com a promessa de que eu me afastaria do namorado da irmã do meu namorado.
Alguns dias depois essa promessa foi descumprida. Não lembro como foi ao certo. Lembro que aconteceu e eu falei para o meu namorado sobre isso. Terminamos no mesmo dia.
Fiquei muito mal, sofri bastante, chorei mais ainda. Me culpei mil e uma vezes, por mil e um motivos. Por perder a oportunidade de fazer o meu relacionamento dar certo, destruir a amizade com a minha cunhada que, de fato, era muito importante pra mim e por não entender como deixei que as coisas chegassem aquele ponto.
O mais difícil foi ser julgada e os dias depois do fim do meu namorado foram realmente cansativos e difíceis. Quando a poeira baixou, eu e meu namorado ficamos algumas vezes; eu e a minha cunhada voltamos parcialmente a nos falar, mas depois que a poeira baixou de vez, certos laços foram gastos.
Hoje, eu e meu ex-namorado nos falamos, somos amigos, ou ao menos acho que posso considerar assim. A minha amizade com minha ex-cunhada foi fortemente abalada, então, hoje, não temos nenhum vínculo, nos cumprimentamos, apenas. Quanto ao ex-namorado da minha ex-cunhada? Bom... Ele terá um POST no futuro!
No mais, cheguei a conclusão de que até poderia ter sido ele, mas não foi. Não era ele! (ou não foi dessa vez)

sexta-feira, 4 de março de 2011

Primeiro Namorado (PARTE 3)

Ficar... Nossa! Sério, isso é muito complexo.
Por que ficar é como se fosse de tudo um pouco. Uma variação de mil e uma formas de dizer que está ou esteve beijando alguém em algum momento da sua vida. Ficar pode ser mais que um “peguete”, mas também pode não ser um “rolinho”! Ficar pode ser curtição, mas também pode ser dor de cabeça, e das grandes! Ficar... O que é ficar? Pode parecer fácil no ato, mas as coisas não são tão simples quanto aparentam ser, existe algo muito maior por trás disso tudo. Algo que é difícil de explicar e muito mais difícil de entender, porém, algo delicioso e maravilhoso de se praticar, seja do Fica “peguete” ou do Fica sério!
Acontece que se você é daquelas que pega e não se apega a denominação ficar é a coisa mais linda que você pode ouvir do seu PPG! Porém, gata, se você é daquelas que pega e se apega, prepare-se par a derramar centenas de lágrimas durante algum tempo, alguns garotos não tem um vocabulário tão vasto pra se referir a NÃO QUERO COMPROMISSO!
Enfim, não se preocupe com isso agora, eu, por exemplo, passei anos me martirizando com isso: “Poxa, o que eu fiz dessa vez? A gente FICOU e ele não ta nem aí pra mim. Por que ele não me ligou ou me chamou pra sair? Por quê?”. Acorda, Aléxia! Vocês FICARAM!
Mas sabe o porquê de eu me martirizar tantas vezes? Porque não é fácil saber as diferenciações de ficar. Ficar por ficar e ficar pra ficar. O verdadeiro dilema da minha vida e de muita de outras garotas. (Porque você, garoto, que por algum motivo está lendo esse post agora, deve estar rindo por não passar por essa dificuldade de distinguir os diversos tipos de fica, até por que né? Você que dita as regras quando é esse o assunto).
E eu estava aqui pensando, antes de escrever esse digníssimo POST, que há muito tempo não fico pra ficar com alguém, ou seja, não fico sério ou deixo acontecer um rolinho. Então coloquei as cartas na mesa e me perguntei o porquê e o que me veio na cabeça foi a festa de uns dias atrás, então eu ri alto e decidi pular essa parte. O problema é o seguinte, é difícil saber se ele vai querer levar as coisas pra frente ou não, cabe a você sentar e esperar, por que você vai perceber quando as coisas evoluírem, tenho certeza que vai...
Então vamos lá... Com o pouco de experiência que tenho nesse ramo, posso dá uma ajudinha caso você queira saber como diferenciar o fica por ficar e o fica pra ficar.
Vamos começar então...(Vou direcionar esses tópicos àquelas garotas que procuram se desvencilhar de  ficantes por ficar e procuram aqueles que valem realmente a pena, porque você garota que não quer se apegar, bom, acho que você sabe muito bem o que fazer –Risos)
1.       O LUGAR:  você pode até pensar que não, mas o lugar pode influenciar muito na hora dessa diferenciação.  Não deposite esperanças demais em garotos de baladas e afins, se eles quisessem algo realmente sério naquele momento eles teriam esperado pra te conhecer fora dali, pode ter certeza.
2.       O CONTATO:  se ele disse a você que ia ligar, mandar mensagens de texto ou te adicionar nas redes sociais e não fez,  se liga, ele teria feito se realmente quisesse levar essa história adiante.
3.       FRASES FEITAS: fuja de garotos que dizem “a gente pode marcar de sair um dia desses”, “me adiciona, vai que eu esqueço, sou muito esquecido, sabe?”, “to sem o meu celular aqui é melhor você anotar o meu número” ou até mesmo, “nossa, acabei de ver um amigo meu que estudou comigo no prézinho acredita? Eu preciso falar com ele, sabe lá quando vamos nos ver de novo, depois a gente se fala!” ( essa última de fato aconteceu e eu nunca me senti tão insignificante quanto nesse dia, enfim, riu disso hoje!)
4.       O HISTÓRICO: se você já ouviu falar mal sobre a reputação do seu PPG, fique de olho aberto, pode até não ser completamente verdade, mas um boato nunca surge do nada.
5.       AS ATITUDES: só depende de você prestar atenção nisso, não use os olhos cegos da paixão para analisar o gato, tente ser fria e racional na hora de checar se ele está realmente a fim.
Depois de tudo isso amiga, só basta você ficar calma e curtir. Afinal, ficar é bom demais, seja por uma noite ou por meses!
Vou ser rápida, ok?
Depois daquele carnaval as coisas ficaram meio assim, jogadas entre a gente. Nos falávamos todos os dias no colégio e nossa amizade crescia cada vez mais, porém não trocávamos nenhum tipo carinho. Éramos amigos e ponto. Já estava cansada daquilo, era evidente o que eu sentia, estava estampado na minha testa e muitas vezes pensei que ele fingia não perceber pra não ter que me magoar de qualquer forma que fosse.  Foi numa festa algum tempo depois que ficamos novamente, e realmente foi muito bom pra mim, eu realmente estava apaixonada e só naquele momento me toquei de o quanto aquilo era especial. No colégio novamente as coisas esfriaram (por essas e outras eu não gosto de ficar com pessoas que eu vou ter um contato diário, se isso acontecer hoje, ou estava muito alta ou o garoto era de fato bastante especial ). Não me lembro mais como antes, o que eu sei foi que voltamos a ficar alguns dias depois, devido a circunstâncias propícias. Lembro também que nossa intimidade foi mudando de rumo gradativamente e o nosso contato cotidianamente foi ficando cada vez mais diferenciado. Enfim, lembro também que quando estávamos ficando sério, pelo menos era isso que eu achei que fosse, rolou uma festa que todos foram, menos eu. E festas trazem algumas conseqüências, não é? Boas ou ruins, dependendo do ponto de vista.  O que sei é que eu acordei com a notícia e aquilo pra mim foi um baque! Poh, a gente tava junto! (você já entendeu né?) Ele ficou com uma garota da sala dele e aquilo mexeu muito comigo, mas, por incrível que pareça, fui mais madura que muitas garotas de 13 anos. Cortei os vínculos ali, aceitei as desculpas, não dei as costas pra ele, mas me mostrei magoada com a atitude. E aí entra a questão, eu tinha o direito de ficar magoada? A gente só ficava, nunca tivemos algo sério, então, por que eu estava tão furiosa assim? Não deu uma semana e eu já tinha esquecido, a paixão falou mais alto e pode ter certeza, naquele momento eu sabia que ele não era qualquer um, eu tinha acabado de mandar o meu amor-próprio pra fora de casa...
Dias depois....
“Você não acha que as coisas entre a gente precisam ser oficializadas não?”
“Sim!” – e foram selados os meus primeiros laços...