sábado, 19 de março de 2011

Só mais um beijo.

Não existe beijar bem ou mal. Existe algo chamado Agradar. Se você não agrada, você beija mal. Se você agrada, você beija bem. Eu, particularmente, beijo bem. E, sim, eu sou modesta. O que eu quero que você entenda é que, para mim, eu beijo muito bem! Porque o meu estilo de beijo é o que eu criei pra mim e é o que eu tenho pra oferecer. Pensando assim, você também beija bem, suas amigas, PPG’s e seu avô idem. O importante é entender que, não importa o ritmo da correnteza, contanto que a canoa não vire. (risos)
É engraçado, porque muitas pessoas não se importam com esse ato em geral. Acham que é só chegar ali e fazer o que der na telha, especular demais seria mero romantismo. Dessa forma a arte de beijar se torna extremamente deturpada e sem graça, às vezes até repugnante.  Porque, sem querer parecer hipócrita ou mentirosa, eu beijaria milhões de sapos se soubessem que eles me dariam tanto prazer quanto alguns garotos me proporcionaram com esse simples ato. O que eu quero dizer é que, você pode ser sapo (feio), mas se fizer o serviço bem feito você se transformará no príncipe de qualquer princesa encantada. Sério mesmo!
Não, não me entendam mal! Eu não estou querendo dizer que todos os garotos feios podem me adicionar no Orkut e me prometer que seus beijos são, sem dúvidas, os melhores beijos da face da Terra. Não, não é isso. (Feios, não me adicionem, eu não quero ter que recusá-los) O que eu quero dizer é que, se você ficou com aquele garoto feio, porque estava bêbada em uma festa qualquer e ele acabou te surpreendendo por beijar bem demais, não fique com peso na consciência por ter dado ou por, simplesmente, QUERER ter dado o seu número de telefone pra ele. Um beijo vale mais do que uma boa aparência.
E bem mais que isso. O beijo vale mais que mil palavras, mil cantadas, mil trocas de olhares. O beijo compra e vende. O beijo encanta e destrói. O beijo te faz gritar por dentro e silenciar por fora. E sim, ele é bem mais importante do que você tem no bolso ou no rosto.
Então, garotos, fikdik, já passou a época em que nós tínhamos que treinar nossos beijos com uma laranja azeda qualquer (pelo menos isso que os filmes teens nos passam). Agora é a vez de vocês, homens!
*eu pensei em dar algumas dicas de como não errar no beijo, mas eu estaria me contradizendo, já que no começo do POST eu explico que cada um tem o seu gosto quanto ao beijo, ou seja, eu estaria dando aulas teóricas de como um garoto deve agir para que EU aprecie o seu beijo, então prefiro que futuros COFCOF felizardos COFCOF, descubram isso sozinhos*
Não vou explicar como nos conhecemos, nem muito menos dizer como chegamos até ali naquela noite, porque não vale a pena. Eu estaria desperdiçando o seu tempo e o meu.  Vou passar a parte em que marcamos de nos encontrar por SMS. Vou passar a parte em que conversamos durante algum tempo e eu ria por dentro das cantadas ultrapassadas e do seu jeito galã de ser. Vou passar a parte em que eu realmente estava caindo naquela baboseira de conversa e eu vou passar essa parte em 16x. Vou passar a parte em que comemos em mesas separadas e vou passar também a parte em que só nos encontramos na saída, no lado de fora do ambiente, onde tudo estava meio escondido pelas sombras que a luz do poste projetava. Ele segurou minha mão e olhou nos meus olhos por alguns segundo intermináveis. Eu desviei, estava envergonhada. Ele não disse nada por um momento e eu fiquei nervosa por isso, quando as palavras vieram, eu já estava zonza e não me importei, balancei a cabeça em sinal afirmativo e ele riu, sabia que não estava pensando no que ele falou e nem me importava com mais nada que nos envolvia. Eu não estava apaixonada. Não. Mas a sensação que eu tinha é que nos amávamos, que éramos amantes, só por ele me deixar com aquela vontade de abraçá-lo e de beijá-lo. Cheguei mais perto. Ele se afastou e riu da minha ousadia, mas ele sabia e queria tanto quanto eu, porém, aquele que sabe o que faz não comete erros insignificantes e ele sabia o que estava fazendo. Ele passou a mão pelos meus ombros, pela minha nuca, novamente pelos meus ombros e pelas costas, me puxou mais pra perto e sem nunca tirar os olhos dos meus. Nos lábios, um sorriso torto. Chegou mais perto, deixou eu sentir sua respiração, agora mais acelerada e me deixou com vontade de beijá-lo naquele momento, mas não o fiz. As mãos que estava sobre minhas costas, afrouxaram-se e foram parar novamente em minha nuca e ele me deu um selinho de leve e me olhou nos olhos de novo. TUDO ISSO PRA UM SELINHO!
Tudo bem, continuando... Eu já estava com vontade de agarrá-lo de uma vez e ele sabia o que estava despertando em mim e fez mais uma das mil e uma performances de sedução que , sem dúvidas, funcionavam. Quando pensei que já não fosse mais agüentar ele me beijou. Um beijo terno, sem maldade, sem ousadia nenhuma. Sem abraços apertados, mãos que bagunçam o cabelo inquietamente ou saliva que acaba deixando sua marca. Ele me beijou como um romântico e eu o tratei como tal. Quando acabou, nos abraçamos, contentes com o acabávamos de fazer e nos despedimos.
Sim, foi apenas um beijo. UM BEIJO! E olha aí o que ele conseguiu fazer...  Ele fez com que eu não esquecesse mais.
Hoje ele está mais lindo que nunca, namorando ou ficando com qualquer fulaninha que, como eu, sabe apreciar um bom beijo. Nos encontramos dias atrás e trocamos alguns breves cumprimentos. Um beijo do lado, um beijo do outro e um arrepio na espinha com a lembrança do que ele me provocara. Não era ele, mas eu não me importo de testar de novo. Não mesmo. (risos)

Um comentário:

  1. Cooom toda certeza um beijo muda tudo! já sou fã do blog faz tempo, e a cada post novo fica melhor. beijo ;*

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