quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Nem em sonhos


Hoje eu sonhei com você dizendo que me amava e nem lá, no fundo do meu inconsciente, eu consegui fazer o mesmo. Covarde até em sonhos. Como eu sou medíocre...

No sonho você me esperava, sentado sozinho, na penúltima sala do corredor do segundo piso do meu colégio. Você não estava nem um pouco mais bonito, continuava com aquele aspecto de sono, com as mãos jogadas sobre as pernas, com ar de descaso e mesmo assim, conseguiu fazer meu coração acelerar ao te ver.

Você não sorriu ao me ver, estava ansioso pra dizer aquilo que sentia, eu via em seus olhos, você tinha guardado aquilo por muito, muito tempo. Na verdade, você tinha escondido aquilo sob piadas sujas e comentários infelizes que você disparava sobre mim a todo o momento.

Quando você, simplesmente, proclamou as palavras mais esperadas por mim durante todo o tempo que te conheci, eu apenas soube rir e dizer algo como “eu não sei se sinto o mesmo, eu acho que sinto, não sei”. O meu corpo, no entanto, gritava “eu estou perdidamente apaixonada por você, mesmo sofrendo por saber que você é um completo idiota!”.

Nossa! Como eu queria te beijar naquele instante e encher seu braço de pancada por fazer eu me sentir ainda mais tola que você! Como eu queria acordar...

E acordei. Acordei pensando em você e isso não é justo, por que ontem mesmo eu pedi pra você me esquecer! Eu pedi pra que você me deixasse em paz ou que me deixasse um pouco só, não lembro as palavras ao certo. Descobri com isso, porém, que estou lutando com a pessoa errada. Que diferença vai fazer você pensar ou não em mim o dia inteiro? Eu não vou saber mesmo. 

O problema sou eu, com essa vontade louca de te ligar, de te sentir, mesmo sabendo que isso é errado. O problema sou eu que não me obrigo a te esquecer, a te deixar de lado pelo menos alguns minutos pra que o meu corpo possa respirar um pouco de ar puro e pra que o meu coração não tenha um treco antes mesmo de eu completar uns 50. O problema é que lutar contra si mesmo é a luta mais difícil de se travar. Por que nós sempre temos um pouquinho de compaixão por nós mesmos...


quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Balão de ar quente

Às vezes eu imagino que as coisas bem que poderiam ser mais fáceis se eu simplesmente admitisse que estou apaixonada por você. Não apenas fechar os olhos e imaginar como seria sua reação ao escutar as seguintes palavras: eu gosto de você, mas gosto daquele jeito, um pouco maior que só gostar e um pouco menor que realmente amar. 

Acho que você ficaria confuso, olharia pros lados e riria - é assim que eu imagino sua reação - e talvez você perguntaria o que eu quis dizer com isso, sem conseguir acreditar no que ouviu ou mesmo procurando uma maneira de ganhar tempo pra pensar em alguma desculpa pra fugir daquela situação e, enquanto isso, eu tentaria te explicar que: eu gosto de você por que não paro de pensar em você em nenhum segundo. Quando eu acordo você é a primeira coisa que me vem à mente e quando não, é a segunda, pois logo me pego comemorando por ter pensado em algo antes de ouvir o seu bom dia ilusório de cada dia. Quando eu vou dormir, você está presente de novo, imagino como seria se nós tivéssemos feito as coisas diferentes, se você realmente se importasse e se você me ligasse em uma noite qualquer pra dizer que sente saudades. 

Eu acho que depois disso você olharia pra mim e seguraria minhas mãos geladas que em contato com as suas entrariam em uma longa dança de tão tremulas que ficariam. Eu olharia pra você e veria o rosto que por tantas vezes invadiu meus sonhos e rompeu minhas noites. Isso me faz lembrar que... Nossa! Quantas vezes eu lutei pra negar o que estou sentindo?

Eu ficaria calada por segundos pensando no que dizer depois disso e confusa porque você simplesmente nada estaria falando. Você simplesmente não falaria e isso me deixaria apreensiva, louca de vontade de fugir dali, porém mais louca ainda de vontade de saber o que estaria se passando em sua mente naquele instante. 

E é assim que a cena termina quando eu penso em dizer o que eu realmente sinto por você. Ela terminaria com um doce sabor de angustia e incerteza. Por que simplesmente você é pior que todos os garotos que eu já achei gostar na minha vida, você é um balão de ar quente. Eu sei que existe algo dentro do seu coração que clama por mim, tão transparente quanto o ar, que não consigo enxergar, tão incolor e tão imperceptível que às vezes chego a pensar que não está aí, que nunca esteve ou que já passou.

domingo, 16 de outubro de 2011

Ontem.

Quando eu tinha 17 anos, eu gostava de um garoto que, para confundir minha cabeça, não decidia se gostava ou não de mim também... Ele era um pouco mais alto que eu e um pouco mais magro também, o que não me importava, porque era de seu sorriso que os meus olhos não desgrudavam sequer um segundo... 

Ele ria de tudo, de uma piada sem graça que ouvia, de um barulho estranho que vinha da rua e, principalmente, de mim. Eu, porém, não me importava, porque o que eu mais queria era vê-lo sorrir. Clichê, não? Mais é difícil fugir do clichê quando nos sentimos assim, como eu estava me sentindo naqueles dias...

Da mesma boca que expunha um sorriso doce e, algumas vezes tão malicioso (o que eu adorava), também saía palavras rudes que muitas vezes me magoavam... Saía pedidos de desculpas frouxos, que de tão frouxos, passavam rápidos por meus ouvidos que eram confundidos pelos braços longos do meu coração que os seguravam ali, impedindo que a minha razão, rouca de tanto gritar, fosse ouvida mais uma vez...

Eu gostava desse garoto que não me deixava em paz um segundo sequer. Ele insistia em ir e vir, seguindo-me sem pedir permissão. Ele me segurava aqui, segurava ali, impedindo-me de fazer as coisas sozinhas, por mais que eu não quisesse fazê-las sem ele. Ele me beijava e me xingava ao mesmo tempo e eu virava o rosto e fingia não ter escutado, rindo para que aquelas palavras passassem despercebidas pelo meu amor-próprio, já quieto e sem voz, tentando ajudar a minha pobre razão, já tão abatida.

Esse garoto me olhava intensamente sempre que estávamos juntos, mas não permitia que assim eu o olhasse, com medo, talvez, da intensidade de sentimentos que o transmitia por aquele simples ato. Quando nos permitíamos pois, mesmo que por pouco tempo, sermos cobertos pelos olhares um do outro, eu notava sutilmente aquele ar de interrogação contínuo, cobertos de medos de entregarmos nossas mentiras e o pior de tudo, nossas verdades escondidas.

Seja lá o que escondiamos um do outro não podia ser algo bom. Eu sabia o que sentia por ele, mas fingia que não, para não cair. depois de um paço em falso, em um mar de sentimentos desconhecidos, também ofuscados pelas mil e uma facetas daquele garoto que eu achava gostar aos 17 anos.

Como era engraçado aquele garoto que falava bobagens o tempo todo e que de tão constante que eram essa profusão de palavras cômicas, somente eu ria delas com o passar do tempo. Como era irresponsável aquele garoto que não tinha medo de dar as costas às coisas mais importantes, uma delas, o meu sentimento. Como era imaturo aquele garoto que, por assim ser, ainda era tratado por mim como tal...

Aquele garoto que eu gostava aos 17 anos era lindo. Ele gostava dos meus olhos castanhos e quando eu me irritava com ele por causa de algum motivo tolo. Ele ria quando eu era irônica e não entendia quando eu estava sendo sarcástica. Ele me chamava de linda e eu não acreditava nisso nem por um segundo, mesmo que eu não me achasse assim tão mal. Ele segurava minha mão enquanto eu fechava os olhos, sonolenta, e falava algo totalmente errado na hora que eu mais queria ouvir algo óbvio.

Nossa! Como eu gostei daquele garoto aos 17 anos... E apesar da vergonha de falar isso em voz alta, vejo o quanto é lindo escrever sobre ele hoje e poder reler e lembrar desse sonho que eu tive ontem que parecia tão real... Pena que ele não me disse seu nome ou mesmo onde encontrá-lo, talvez ele não quisesse me ver novamente, não sei... 

Ou talvez ele só estivesse esperando que eu o procurasse novamente, por medo de se tornar real antes que eu deseje isso mais que ele.



quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Essa hora.

Uma hora você vai olhar pra porta e não vai esperar que ele entre por ela. Uma hora você vai escutar o som do aviso de que alguém está falando com você no facebook e não vai esperar que seja ele que esteja puxando assunto com você. Uma hora você vai receber uma maldita mensagem da operadora do seu celular e não vai torcer, antes de ler, pra que seja dele. Uma hora você vai conseguir pensar em algo que não termine com a imagem dele relacionado a qualquer assunto insignificante e, quando essa hora chegar, torça pra que não tenha alguém dez vezes pior do que ele te ajudando a acordar desse sono pesado chamado “ser uma tola”, mas popularmente conhecido como “estar apaixonado”.

sábado, 17 de setembro de 2011

Parei pra pensar...


Eu estava aqui pensando em como faria pra mudar o mundo. Pensando alto, eu sei. Por que mudar o mundo é fácil, a maioria das pessoas quer isso, só tem preguiça de colocar as coisas em prática, de trabalhar em prol de algo aparentemente tão grande, de motivar os poucos que não estão interessados a ajudar com uma boa publicidade. Sim, uma boa publicidade pode mudar tudo, até o mundo. O meu problema é, pelo menos agora, querer mudar um mundo diferente do seu, do nosso, é querer mudar o meu mundo. Mais complexo por ser algo que eu apenas posso sentir, algo sem dimensão concreta, sem sentido lógico e clima instável. Algo que eu penso conhecer bem, mas que muda logo quando estou quase me descobrindo por inteiro, quase que como medo de perder a graça. Mudar o mundo, o meu mundo, um mistério. Mudar. Mas por quê? 

Parei pra pensar...

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Sobre mim...


Olharam pra mim outro dia e viram a garota doce que sou, viram a menina ingênua e boba que nunca deixei de ser, viram a alegria e meiguice que eu carrego e depois me chamaram de trouxa. O que eu fiz depois de saber de tudo isso? Fiz jus ao julgamento.

Olharam pra mim, certa vez, e viram a garota esperta que sou, viram a menina fria e calculista que nunca deixei de ser, viram a luxúria e o egoísmo que eu carrego e depois fugiram de mim. O que eu fiz depois de saber de tudo isso? Fiz jus ao julgamento.

Minha mãe quer que eu seja uma boa filha, meu pai zela por meus estudos e tudo que minha irmã pede é que eu seja mais simpática. Meus amigos me amam, às vezes, por meu senso de humor incrível e me odeiam, às vezes, por usá-los nas horas erradas. Os ‘casinhos’ de amor que já tive não depositaram total confiança em mim e os que depositaram foram traídos, não por mim, mas por circunstâncias erradas. Os colegas me acham fútil, apesar de saber pouco sobre mim, ou conhecer apenas aquilo que eu quero mostrar, já os meros conhecidos me detestam pela pose de esnobe que transmito e por eu não olhar pro chão que piso, mal sabe eles quantas quedas já levei por ter um pouco de segurança extra. Segurança essa que, algumas vezes, ainda sofre alguns abalos momentâneos.

Olharam pra mim, certa vez, e viram uma garota indecisa, insegura e que tem medo do que os outros vão pensar, viram a menina que é apenas uma menina, viram a insensatez e o medo que eu carrego e depois me chamaram de criança. O que eu fiz depois de saber de tudo isso? Resolvi brincar de ser um pouco de tudo, para fazer jus ao meu próprio julgamento.

domingo, 11 de setembro de 2011

Resultado de domingo.


A verdade é que o que me conduz está longe de ser a solidão. A verdade é que o que me move precisa ser tão intenso quanto os sonhos (e algumas vezes, pesadelos) que tenho durantes minhas curtas noites de sono. A verdade é que é um tédio ficar sozinha e eu odeio me sentir assim. Então quando chega aquele momento de ócio eterno, em que eu já nem consigo me imaginar fazendo outra coisa a não ser nada, me bate a vontade de estar com alguém que não existe, por que a maioria das pessoas que me rodeiam são completamente tediosas. 

Tediosas por eu já saber o que esperar delas. Algumas me devem demais, algumas me doam demais, algumas simplesmente são tão indiferentes que não são mais nada que algumas. Existem aquelas que já estão tão presentes, até mesmo quando está há quilômetros de distância, que tudo que você mais quer é colocá-la numa embalagem bem lacrada e enviá-la por Sedex para o lugar mais distante possível de você, mesmo sabendo que pagaria um absurdo de frete por isso.

E são por essas e outras que, apesar de muitas vezes eu estar sozinha por opção, tudo que eu mais quero é estar junto das minhas criaturas idealizadas. Aquelas que dizem exatamente o que eu quero na hora que eu bem entender. Bem educadas? Não, apenas sensatas. É isso que eu espero das figuras que eu crio nos meus momentos de lazer comigo mesma.

E não, eu não sou louca. Vai mentir pra mim agora e dizer que nunca imaginou as falas de outra pessoa enquanto ela não estava lá? Eu já considero isso um hobby meu e se virasse profissão creio que estaria ganhando muito dinheiro com isso. Sendo modesta, os meus roteiros pessoais são bem melhores que os de muitas novelas mexicanas que passam no SBT (tudo bem, não sei se isso realmente foi um elogio aos meus dotes de pseudo-escritora ou apenas um comentário depreciativo sobre eles). O que eu sei é que há muito eu deixei de lado a vontade de entender o porquê das minhas idealizações continuas. Tem certas coisas que apenas existem e é melhor não questionar. Quem veio primeiro? O ovo ou a galinha? Pra mim tanto faz. O que eu sei é que quem está no meio do processo dessa existência é o pintinho, e isso já me satisfaz.

Eu me contento com pouco? Não. Eu me contento com o que me deixa contente. Eu me contento com o me completa. Eu simplesmente me contento. Seja com pessoas imaginárias ou com o fato de eu saber que o pintinho vem depois do ovo e logo em seguida está a galinha. Eu me contento com a existência do nada que eu sei que é meu.

Ócio, me desculpe, mas eu faço pouco caso de você....

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Depois do Café.


Às vezes, o que você mais precisa é escutar outra pessoa narrar suas próprias vivências para que você se toque o quão perto do fundo do poço você está.

Mais cedo eu estava tomando café da manhã com uma pessoa que me relatou a dificuldade que tinha de se manter longe do telefone e ligar para outro certo alguém em determinadas horas do dia, por pura carência. Falou que era tão difícil que, muitas vezes, ela acabava cedendo aos desejos involuntários e que depois se sentia ótima por isso e péssima por não ter se segurado um pouco mais. Essa mesma pessoa contou que das vezes que ligou quase que 98% das chamadas iam parar na caixa postal e que, mesmo depois disso, a sua vontade não se esvaia. 

Pensei: “Não, isso não está acontecendo comigo!”.

Repensei: “É diferente lógico, eu nunca liguei pra ele sem necessidade alguma, não mandei mensagens por mandar, não falei com ele no MSN simplesmente por querer falar, pelo contrário, se liguei foi por que tinha alguma coisa importante pra perguntar, se mandei mensagens foi respondendo as que ele me mandou e se falei com ele no MSN foi porque tinha que avisar sobre algo que o interessava.”

Indaguei-me: “Mas quantas vezes eu lutei contra a vontade de ligar simplesmente por que senti saudades da sua voz rouca? Quantas vezes eu não me peguei digitando mentalmente uma mensagem que falava sobre minha vontade de vê-lo só mais alguns minutos durante aquele dia? Quantas e quantas vezes esperei que a janela do bate-papo se abrisse com algo que ele escreveu para mim num desses momentos de ócio a fim de passarmos pelo menos algum minutos conversando?”

Indaguei-me novamente, agora, temendo os meus próprios pensamentos: “E se eu não liguei por medo de isso se tornar algo que fugisse ao meu controle ou por medo de ele não querer me atender na maioria das vezes que eu discasse seu número? E se eu não mandei as mensagens que quis mandar por medo de que ele não as retornasse com o mesmo carinho que depositaria em cada palavra que eu ali escrevesse? Se não iniciei uma conversa descontraída com ele no MSN por receio de ele não estar a fim de bater um papo comigo? Então, como eu fico? Se eu penso nele quase que durante todo o meu dia e deixo que isso me consuma por completo?”

Ela me falou depois que muitas pessoas a chamavam de “besta” por ela simplesmente ceder aos seus impulsos e ligar para uma pessoa que não se importava com ela ao ponto de não atender a uma chamada sua durante uma tarde de domingo e ela rebateu dizendo: “ Se eu estou com vontade, que se dane!”

Voltei a pensar: “Que cara eu tenho de dizer que ela estar errada por pensar assim? Meu lema até ontem era, não deixe de fazer o que você quer fazer, a vida é muito curta pra isso. Cá estou eu, insegura e medindo meus atos. Pobre tola, vencida por tão pouco”.

Concluí, então, que eu só precisava de um empurrãozinho para me tocar de que não posso ir mais fundo. Eu não estava chegando ao fim do poço, eu já estou nele, Deus sabe desde quando.

Dando um Gelo...

volto em breve! Beijinhos ;*

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Nota de esclarecimento.

Garotas más não perdem tempo escrevendo em diários...

Me falaram, certa vez, há pouco dias, se não me falha a memória (que anda fraca por sinal), que o Não era ele estava atrapalhando o andamento da minha vida amorosa! Fiquei me perguntando até que ponto essa afirmativa era verdade e descobri que mesmo não sendo a frase mais verdadeira do mundo ela faz sentindo.

O meu blog atrapalha a minha vida amorosa!

Por quê?

Me falaram que eu buscava histórias em tudo o que eu vivia para relatar aqui nesse espaço que, de tão abandonado por mim, não é atualizado há dias.

~ Não, eu não busco histórias pra escrever aqui, boa parte delas ainda nem saíram das minhas recordações. A verdade é que eu estou tentando dar um basta nelas por uns dias e me concentrar um pouco em coisas que não terminem com um coração partido ou metade dele, ao menos. Quero algo promissor, como qualquer garota da minha idade - mesmo que só por uma noite. ~

Me falaram também que eu assusto os garotos que, por não ter nada melhor pra fazer, procuram ler minhas palavras sutis em plena madrugada e tirar conclusões (precipitadas) sobre a minha personalidade mutável e egoísta.

~ Em poucas palavras eu pergunto: Mas o que diabos você quer fazer lendo os meus POST, meu fofinho? E deixo um recado: Não acredite em tudo o que lê e não ouse contestar aquilo que sente. ~

Paz.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Não consigo achar um porquê pra dizer não!


O que fazer quando você conhece um garoto e ele parece ser tão fofo e legal que a possibilidade de você dizer não pra ele é ínfima? Depois de muito pensar, eu acho que eu tenho a resposta! Tente conhecer a verdade em relação a ele! Procure seus defeitos e insista em vê-los como a pior coisa no mundo! Se depois de tudo isso não tiver jeito e você começar a achar que as coisas podem acabar bem entre vocês, então, boa sorte!
 Vou começar a minha lista de defeitos e se isso me trouxer resultados positivos eu venho compartilhar com vocês! Quero analisar se isso funciona antes de você ficar com o certo alguém, porque é muito fácil enxergar o quão chato e sem noção é aquele carinha que você pensou que era o cara certo pra você e que depois que vocês se beijaram e a química não rolou a enxurrada de defeitos veio a tona.
Sério!
É certo que depois que os efeitos da atração passam, o que você enxergará é de fato o que sempre esteve na sua frente. Todo mundo viu, riu e se perguntou o porquê de você não ter notado antes, e pode até ter tentado te alertar, mas no mínimo você não deu ouvidos!
Eu sei, eu sei... Não vou lhe julgar. Eu sei o quanto é difícil assumir que ficamos idiota quando surge uma possibilidade de um possível PPG, que está ali tão perto e palpável, estar a fim de nós!
Mas me desejem sorte com a minha lista, ela já tem um item...

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Eles te ajudam a fazer acontecer!

A insegurança é a pior inimiga de uma mulher. Algumas dizem ser as espinhas, outras as gordurinhas, mas na minha opinião, sem dúvidas, a insegurança é a pior inimiga. Você se sentirá feia se estiver insegura, se sentirá mal com o próprio corpo se assim estiver e o pior, dará ouvidos a opinião daquelas “amigas” invejosas.

A verdade é que só queremos estar bem consigo mesma e nos sentirmos lindas! A dificuldade, porém, está em como fazer isso! E, apesar de eu acreditar piamente que nós, mulheres, ligamos mais pra opinião das nossas semelhantes do que para a opinião dos nossos maravilhosos (mas algumas vezes idiotas) PPG’s, fiz uma pesquisa que não me deixou muito impressionada. 

Analisei durante uma boa festa e entrevistei 10 garotos fofíssimos sobre os mistérios da mente masculina ao se deparar com o sexo frágil, nós, isso mesmo, queridas ladies.

SIM amigas, como vocês já sabem, eles ligam sim pra aparência! Alguns homens tentam disfarçar, um dos meus entrevistados tentou fazer isso, mas com um pouco de jogo de cintura, consegui que a verdade fosse arrancada e, como esperado, eles deixaram claro que na grande maioria das vezes seu corpo é o seu cartão de visita!

Arthur Rodrigues, 18 anos, não hesitou ao dizer que a primeira coisa que repara em uma garota é o seu sorriso (muito fofo, apesar da pouca credibilidade que deposito nessa resposta, ele foi bastante rápido ao responder), diferente deles a maioria dos entrevistados respondeu algo como “Hm, o corpo!”.

As pernas, por exemplo, são de fundamental importância para Aleixo Castro, 19 anos, e ele ainda acrescenta “um cabelo bem cuidado e de preferência longo”. Outros dizem que o mais importante é o rosto, aliás, o rosto é tão importante quanto o corpo na hora da atração segundo os PPG’s entrevistados.


E a roupa? Eles se importam com isso ou garoto que é garoto não presta atenção nessas coisas?


Eles se importam sim, pode não ser um fator decisivo, mas com certeza modificante! Durante a festa em que observei alguns PPG’s colocarem em prática suas táticas de conquista observei que a roupa que você veste determina que tipo de garoto chega em você. As roupas mais ousadas e sexys, se não estiverem em harmonia com o contexto total do seu look, pode atrair garotos nada interessantes e dispostos a fazer o famoso fast food do amor, provou e tchautchau, sem demoras. Garotas que procuram investir no make e nos acessórios, deixando de lado a preocupação de exibir suas belas curvas atraem o tipo de garoto que pretende descobrir o que a fez pensar que pode ser tão conservadora assim, ou seja, atraem aqueles bons garotos que investem pelo menos 15 minutos de conversa antes de fazer acontecer o que alguns conseguem em segundos, na minha terra os chamamos de Bom Partido ou Esse sim, tanto faz.


“A mulher tem que usar uma roupa que valoriza o corpo sem destacar barriga se ela tiver, se tiver as pernas muito finas, não usar roupas curtas, etc” diz Kelvin França, 19. Quem foi que disse que eles não entendem nada sobre os segredos de um bom vestuário? Nosso PPG está ai pra provar que eles têm noção sim das regras de etiqueta do mundo Fashion.


Arthur discorda e diz que o look não importa “desde que ela esteja bonita com a roupa”, mostrando mais uma vez seu lado romântico (não vale montar a resposta só por que ela vai aparecer no blog, ok?).

Aleixo, honestamente, aconselhou “acho que cada mulher deve se vestir de acordo com seu corpo, se você é gordinha (já vi muitas gordinhas que, porra! muito tesão) não vai inventar de usar um top mostrando a barriga né (exemplo) ou se tu é magra d+ não vai inventar também de vir com aquelas roupas super coladas”.


O importante é valorizar o seu corpo! Foi a conclusão que cheguei com as respostas...

Ah, não posso esquecer! Os itens considerados mais TT (tira tesão) por nossos PPGs foram:


Macacão jeans





Boné

Blusas exageradamente brilhosas
Boca de Sino
João Moreira, 18, porém, deixou claro que qualquer peça pode ser um perigo! “Não sei se tem uma, mas o jeito que ela usar pode ser broxante, não importa qual peça seja”.


Com bom humor Panny Rushastter, 17, acrescenta “Às vezes uma roupa chama a atenção, mas você olha pra pessoa e se arrepende de ter olhado”.


Em relação à personalidade o padrão é sempre o mesmo: simpática, carismática, inteligente, extrovertida, carinhosa, as qualidades chaves de todo ser humano. Afinal, quem não se apaixonaria por pessoas com essas qualidades?


Os defeitos então foram variados, para Breno Martins, 20, a insistência pode ser algo gravíssimo em uma mulher. A tagarelice incomoda Arthur e Panny diz que não há defeito pior do que a pessoa ser pentelha. Eu sei, eu sei, o que é ser uma pessoa pentelha? Ele explica “Pentelhar, ficar pentelhando, sendo uma pessoa pentelha, deixa eu tentar explicar... Tipo, ficar cobrando besteira, ficar ligando direto ser chata entendeu? Eu odiava ‘por que tu não me ligou ontem?’[...] Carente entendeu?” Bom, acho que sim!


Pra fechar a entrevista, fiz uma pergunta resumo: Afinal, o que uma garota precisa fazer pra te conquistar?


Alguns foram mais objetivos dizendo “beleza, simplicidade, elegância... O conjunto”, como Kelvin França e Arthur que, para provar mais uma vez sua fofura, disse ” que ela me faça sentir bem ao seu lado”. Outros, porém, responderam mais intensamente, como Aleixo, que disse, sem medo de errar “Um belo par de pernas, um cabelo bem cuidado de preferência longo, (não venham com essa de: "nossa, ele liga muito pra aparência! claro que ligo, eu malho pra c*, pego pesado pra manter meu corpo, gasto oceanos de dinheiro com roupas então até eu te conhecer melhor, estética ajuda muito) já é o suficiente pra você despertar minha intenção até eu descobrir o quão interessante você é, e se você tiver essas qualidades que eu falei, simpatia, simplicidade, humor, inteligência, aí só o tempo dirá quando/como a gente vai terminar.”


Mas a resposta que mais me surpreendeu foi, comicamente, a do Panny Rushastter, que afirmou de maneira humilde que para conquistá-lo basta “querer, eu sou fácil (risos), é aquela história que eu sempre digo, quando eu gosto, eu gosto”.


E são com essas palavras que eu encerro o POST de hoje, a verdade é que tudo isso pode não servir de nada. Quando era pra ser, não tem destino que faça você pronunciar a seguinte frase “Não era ele!”.