sábado, 17 de setembro de 2011

Parei pra pensar...


Eu estava aqui pensando em como faria pra mudar o mundo. Pensando alto, eu sei. Por que mudar o mundo é fácil, a maioria das pessoas quer isso, só tem preguiça de colocar as coisas em prática, de trabalhar em prol de algo aparentemente tão grande, de motivar os poucos que não estão interessados a ajudar com uma boa publicidade. Sim, uma boa publicidade pode mudar tudo, até o mundo. O meu problema é, pelo menos agora, querer mudar um mundo diferente do seu, do nosso, é querer mudar o meu mundo. Mais complexo por ser algo que eu apenas posso sentir, algo sem dimensão concreta, sem sentido lógico e clima instável. Algo que eu penso conhecer bem, mas que muda logo quando estou quase me descobrindo por inteiro, quase que como medo de perder a graça. Mudar o mundo, o meu mundo, um mistério. Mudar. Mas por quê? 

Parei pra pensar...

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Sobre mim...


Olharam pra mim outro dia e viram a garota doce que sou, viram a menina ingênua e boba que nunca deixei de ser, viram a alegria e meiguice que eu carrego e depois me chamaram de trouxa. O que eu fiz depois de saber de tudo isso? Fiz jus ao julgamento.

Olharam pra mim, certa vez, e viram a garota esperta que sou, viram a menina fria e calculista que nunca deixei de ser, viram a luxúria e o egoísmo que eu carrego e depois fugiram de mim. O que eu fiz depois de saber de tudo isso? Fiz jus ao julgamento.

Minha mãe quer que eu seja uma boa filha, meu pai zela por meus estudos e tudo que minha irmã pede é que eu seja mais simpática. Meus amigos me amam, às vezes, por meu senso de humor incrível e me odeiam, às vezes, por usá-los nas horas erradas. Os ‘casinhos’ de amor que já tive não depositaram total confiança em mim e os que depositaram foram traídos, não por mim, mas por circunstâncias erradas. Os colegas me acham fútil, apesar de saber pouco sobre mim, ou conhecer apenas aquilo que eu quero mostrar, já os meros conhecidos me detestam pela pose de esnobe que transmito e por eu não olhar pro chão que piso, mal sabe eles quantas quedas já levei por ter um pouco de segurança extra. Segurança essa que, algumas vezes, ainda sofre alguns abalos momentâneos.

Olharam pra mim, certa vez, e viram uma garota indecisa, insegura e que tem medo do que os outros vão pensar, viram a menina que é apenas uma menina, viram a insensatez e o medo que eu carrego e depois me chamaram de criança. O que eu fiz depois de saber de tudo isso? Resolvi brincar de ser um pouco de tudo, para fazer jus ao meu próprio julgamento.

domingo, 11 de setembro de 2011

Resultado de domingo.


A verdade é que o que me conduz está longe de ser a solidão. A verdade é que o que me move precisa ser tão intenso quanto os sonhos (e algumas vezes, pesadelos) que tenho durantes minhas curtas noites de sono. A verdade é que é um tédio ficar sozinha e eu odeio me sentir assim. Então quando chega aquele momento de ócio eterno, em que eu já nem consigo me imaginar fazendo outra coisa a não ser nada, me bate a vontade de estar com alguém que não existe, por que a maioria das pessoas que me rodeiam são completamente tediosas. 

Tediosas por eu já saber o que esperar delas. Algumas me devem demais, algumas me doam demais, algumas simplesmente são tão indiferentes que não são mais nada que algumas. Existem aquelas que já estão tão presentes, até mesmo quando está há quilômetros de distância, que tudo que você mais quer é colocá-la numa embalagem bem lacrada e enviá-la por Sedex para o lugar mais distante possível de você, mesmo sabendo que pagaria um absurdo de frete por isso.

E são por essas e outras que, apesar de muitas vezes eu estar sozinha por opção, tudo que eu mais quero é estar junto das minhas criaturas idealizadas. Aquelas que dizem exatamente o que eu quero na hora que eu bem entender. Bem educadas? Não, apenas sensatas. É isso que eu espero das figuras que eu crio nos meus momentos de lazer comigo mesma.

E não, eu não sou louca. Vai mentir pra mim agora e dizer que nunca imaginou as falas de outra pessoa enquanto ela não estava lá? Eu já considero isso um hobby meu e se virasse profissão creio que estaria ganhando muito dinheiro com isso. Sendo modesta, os meus roteiros pessoais são bem melhores que os de muitas novelas mexicanas que passam no SBT (tudo bem, não sei se isso realmente foi um elogio aos meus dotes de pseudo-escritora ou apenas um comentário depreciativo sobre eles). O que eu sei é que há muito eu deixei de lado a vontade de entender o porquê das minhas idealizações continuas. Tem certas coisas que apenas existem e é melhor não questionar. Quem veio primeiro? O ovo ou a galinha? Pra mim tanto faz. O que eu sei é que quem está no meio do processo dessa existência é o pintinho, e isso já me satisfaz.

Eu me contento com pouco? Não. Eu me contento com o que me deixa contente. Eu me contento com o me completa. Eu simplesmente me contento. Seja com pessoas imaginárias ou com o fato de eu saber que o pintinho vem depois do ovo e logo em seguida está a galinha. Eu me contento com a existência do nada que eu sei que é meu.

Ócio, me desculpe, mas eu faço pouco caso de você....

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Depois do Café.


Às vezes, o que você mais precisa é escutar outra pessoa narrar suas próprias vivências para que você se toque o quão perto do fundo do poço você está.

Mais cedo eu estava tomando café da manhã com uma pessoa que me relatou a dificuldade que tinha de se manter longe do telefone e ligar para outro certo alguém em determinadas horas do dia, por pura carência. Falou que era tão difícil que, muitas vezes, ela acabava cedendo aos desejos involuntários e que depois se sentia ótima por isso e péssima por não ter se segurado um pouco mais. Essa mesma pessoa contou que das vezes que ligou quase que 98% das chamadas iam parar na caixa postal e que, mesmo depois disso, a sua vontade não se esvaia. 

Pensei: “Não, isso não está acontecendo comigo!”.

Repensei: “É diferente lógico, eu nunca liguei pra ele sem necessidade alguma, não mandei mensagens por mandar, não falei com ele no MSN simplesmente por querer falar, pelo contrário, se liguei foi por que tinha alguma coisa importante pra perguntar, se mandei mensagens foi respondendo as que ele me mandou e se falei com ele no MSN foi porque tinha que avisar sobre algo que o interessava.”

Indaguei-me: “Mas quantas vezes eu lutei contra a vontade de ligar simplesmente por que senti saudades da sua voz rouca? Quantas vezes eu não me peguei digitando mentalmente uma mensagem que falava sobre minha vontade de vê-lo só mais alguns minutos durante aquele dia? Quantas e quantas vezes esperei que a janela do bate-papo se abrisse com algo que ele escreveu para mim num desses momentos de ócio a fim de passarmos pelo menos algum minutos conversando?”

Indaguei-me novamente, agora, temendo os meus próprios pensamentos: “E se eu não liguei por medo de isso se tornar algo que fugisse ao meu controle ou por medo de ele não querer me atender na maioria das vezes que eu discasse seu número? E se eu não mandei as mensagens que quis mandar por medo de que ele não as retornasse com o mesmo carinho que depositaria em cada palavra que eu ali escrevesse? Se não iniciei uma conversa descontraída com ele no MSN por receio de ele não estar a fim de bater um papo comigo? Então, como eu fico? Se eu penso nele quase que durante todo o meu dia e deixo que isso me consuma por completo?”

Ela me falou depois que muitas pessoas a chamavam de “besta” por ela simplesmente ceder aos seus impulsos e ligar para uma pessoa que não se importava com ela ao ponto de não atender a uma chamada sua durante uma tarde de domingo e ela rebateu dizendo: “ Se eu estou com vontade, que se dane!”

Voltei a pensar: “Que cara eu tenho de dizer que ela estar errada por pensar assim? Meu lema até ontem era, não deixe de fazer o que você quer fazer, a vida é muito curta pra isso. Cá estou eu, insegura e medindo meus atos. Pobre tola, vencida por tão pouco”.

Concluí, então, que eu só precisava de um empurrãozinho para me tocar de que não posso ir mais fundo. Eu não estava chegando ao fim do poço, eu já estou nele, Deus sabe desde quando.

Dando um Gelo...

volto em breve! Beijinhos ;*

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Nota de esclarecimento.

Garotas más não perdem tempo escrevendo em diários...

Me falaram, certa vez, há pouco dias, se não me falha a memória (que anda fraca por sinal), que o Não era ele estava atrapalhando o andamento da minha vida amorosa! Fiquei me perguntando até que ponto essa afirmativa era verdade e descobri que mesmo não sendo a frase mais verdadeira do mundo ela faz sentindo.

O meu blog atrapalha a minha vida amorosa!

Por quê?

Me falaram que eu buscava histórias em tudo o que eu vivia para relatar aqui nesse espaço que, de tão abandonado por mim, não é atualizado há dias.

~ Não, eu não busco histórias pra escrever aqui, boa parte delas ainda nem saíram das minhas recordações. A verdade é que eu estou tentando dar um basta nelas por uns dias e me concentrar um pouco em coisas que não terminem com um coração partido ou metade dele, ao menos. Quero algo promissor, como qualquer garota da minha idade - mesmo que só por uma noite. ~

Me falaram também que eu assusto os garotos que, por não ter nada melhor pra fazer, procuram ler minhas palavras sutis em plena madrugada e tirar conclusões (precipitadas) sobre a minha personalidade mutável e egoísta.

~ Em poucas palavras eu pergunto: Mas o que diabos você quer fazer lendo os meus POST, meu fofinho? E deixo um recado: Não acredite em tudo o que lê e não ouse contestar aquilo que sente. ~

Paz.