sexta-feira, 22 de abril de 2011

Mais vale ter uma andorinha na mão, do que duas... OPS! Onde estão minhas andorinhas?

Uma vez me disseram que “Quem muito quer nada tem”, já me falaram também que “Não dá pra abraçar o mundo com as pernas” e o que eu fiz depois de escutar os seguintes conselhos? Quis muito e tentei abraçar o mundo com as minhas pernas. Burra? Não, apenas egoísta.
Por que é horrível abrir mão de duas coisas que te fazem bem! É muito mais horrível ainda quando tentamos simplesmente escolher o melhor e, mesmo depois de feito, não conseguimos deixar com que o ruim seja deixado de lado. Um sentimento de culpa por abrir mão de algo que é seu por direito assola o seu coração e a razão acaba sendo inibida e indo embora junto com a sua vergonha na cara. Porque se você tem duas coisas de que você gosta muito e ambas são semelhantes, o que custa deixar uma pra quem precisa mais que você e ficar e se contentar com aquela que você já considerou melhor e mais importante/qualificada pra ficar com você? Me diga, o que custa? Bom, custa boas histórias pra contar. Isso é a verdade.
O problema, garotas, é que passamos tempos, quase séculos, esperando que apareça um leque de PPG’s pra gente e quando isso simplesmente acontece, temos que deixá-los de lado e escolhermos somente um para que a fama de galinha não seja algo que nos perturbe todas as noites antes de dormir. Isso é um fato e quem nunca passou por isso que atire a primeira pedra.
A verdade é que, por mais que por um tempo seja super divertido ter muitas pessoas te querendo e você correspondendo a esse sentimento, no final, as coisas não vão ser tão lindas como nas novelas. Como eu disse no POST anterior é bem fácil você terminar sozinha nessa! Como eu terminei...
Não, eu não levei um fora duplo do A e do B. A verdade é que foi eu quem coloquei um ponto final em ambas as histórias (Bom, eu não sou e nem nunca fui essa Dominadora toda) mas as coisas acabaram saindo do meu controle. Isso sim. Eu estava começando a perder o controle!
Não, eu não me apaixonei por nenhum dele pra ser sincera, não vivi um grande amor e não chorei depois que tudo terminou. As coisas foram bem mais simples que isso. Foi meio que aquele tchau rápido que você dá praquela que está te enchendo o saco no MSN e você corre pra fechar o programa antes que a janela pisque novamente e você tenha que escutar(ler) outra história idiota, você entende?
Foi bem assim, depois de muito, muito tempo eu dei o primeiro chega pra lá e, por incrível que pareça, foi O A o primeiro a ser dispensado. Como eu disse, as coisas saíram do meu controle e se você tiver a fim de entender melhor o motivo de eu ter dado um fora no A leia o POST da amizade colorida, ele tem um importante papel nisso. Meu amigo do POST encheu minha cabeça de coisas e por essas e outros (saber o que eu e o A tínhamos não ia pra frente) que eu disse a ele, por MSN, que acabava ali qualquer pseudo-relacionamento que nós construímos durante aquele quase 12 meses.
O B foi dispensado bem depois, por incrível que pareça. E eu não tive coragem de chegar pra ele e disser que nada mais rolaria. Não. Eu tive que ficar com um amigo dele pra isso. O que ele achou disso? Bom, um conhecido tudo bem, mas um amigo, não, ele não ia aceitar isso. E ele entendeu o recado.
Bom... Poucos dias atrás falei com A. Ele voltou para o Brasil, estava na Alemanha fazendo intercâmbio. Tive uma pequena desavença com o B, nossa ultima conversa não terminou nada bem, hoje, ele está cursando medicina, algo que ele apenas almejava quando nos conhecemos. E como vocês bem notaram, não era eles.

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