sexta-feira, 15 de abril de 2011

O escolhido foi você! Ou será que foi você aí do lado?

Não sei se você já passou pelo o que eu vou tratar nas próxima linhas, mas se já tiver passado ou mesmo estiver passando só tenho algo a dizer: Corra! Porque o final é sempre o mesmo: Nada! (você pode ser um caso a parte, se você for, parabéns!)
Não crie esperanças de que gostar ou querer beijar o amigo do seu ficante vai dar em algo produtivo, com futuro, enfim. As coisas não são como nos filmes ou novelas (malhação então, nem pensar). Porém, viver experiências como essa ou ao menos parecida é, sem dúvidas, algo extremamente engrandecedor (e algumas vezes até divertido). Entenda, não quero incentivar essa atitude de forma alguma, quero apenas mostrar a realidade dos fatos.
É algo incrível, não sei explicar, mas a verdade é que os amigos do seu ficante sempre te tratam tão bem e são tão simpáticos com você que, as vezes, você acaba pensando como seria se você estivesse com aquele amigo “x” ou “y” e não com o seu carinha.
O pior não é isso. O pior é quando você já ficou com ambos. Porque a comparação é irresistivelmente maligna nesse momento. Porque se você ficar com um e depois ficar com o outro e notar que o primeiro é bem melhor que o segundo, as coisas ficarão complicadas pra você!
Sim, ficarão muito complicadas. Pois se você acha que ficar com um e com o outro e depois voltar pro primeiro é algo simples e fácil, você é do tipo que não liga para o que vão falar e não se importa com o que você vai acabar ouvindo de uma boca ou de outra e, se assim for, esse POST não é pra você.
Eu, por exemplo, me encaixo parcialmente no perfil da leitora desse POST, porém pra escrevê-lo eu tive que ser alguém que não se importava e eu realmente não me importei um dia com isso.
“Bom... É legal ficar com você, mas seu amigo beija tão bem e ele é tão do jeito que eu gosto que um garoto seja, ele responde tão melhor as minhas expectativas que você que eu vou ficar com ele. Desculpa!” – não. Isso não é algo fácil de falar, nem muito menos de escutar, até porque, o garoto não está sendo trocado por um PPG qualquer, o PPG é o seu amigo, aquele que ele, muitas vezes, fez questão de apresentar a você.
Por mais que ele não fossem tão amigos, aliás, que eles não fossem amigos, a situação foi tensa. A verdade é que eles eram apenas conhecidos. Assim, o irmão do B era da turma do A, ou seja, nada de intimidades (GRAÇAS).
Depois das mensagens, dos telefonemas e da aceitação de solicitações nas redes sociais as coisas caminharam legais pra ambos os lados. Voltei a me encontrar com ambos A e B. E quando isso acontecia em lugares em que um não estava presente era sempre bom. O pior era quando eu estava com um e outro aparecia. É difícil saber que eles se conhecem e compartilhavam a mesma pessoa, que no caso era. O pior era saber que eu tinha lá o meu preferido e que não podia simplesmente trocar quando ele chegasse...
Assim aconteceu algumas vezes, uma vez foi em um festival de música, enquanto eu estava ficando com o B, o A me mandava mensagens dizendo que queria me ver e eu respondia que não ia dar porque naquele momento eu estava muito ocupada fingindo ser a garota perfeito do B. Droga! E eu queria tanto ver o A naquela noite. (acho que já deu pra notar quem era o meu preferido né?)
Enfim, situações como essas começaram a se repetir, até um certo dia...
Uma coisa é eles saberem que eu já havia ficado com ambos, outra coisa é um deles saber a minha preferência. E um deles acabou descobrindo...
Era carnaval, eu estava ficando B. Eu sabia que o A estava por perto e ele sabia que eu estava com o B, por isso, não quis se aproximar, mas ficou ali por perto. Eu estava muito inquieta, eu queria estar com ele naquele momento, mas o que eu iria fazer? Dizer: “Espera aí, eu vou dar uns beijinhos no A, ok? Já Volto!”. Não, eu não faria isso.
Eu com toda a minha inocência comentei com a minha amiga a seguinte coisa: “Amiga, eu queria tanto ficar com A! Tanto, tanto. Mas o que faço? O B não larga do meu pé!”, ela riu e nada comentou. Ele estava ali perto, há alguns metros de distância, eu então fui até ele, por que ele olhava de cara emburrada pra mim e perguntei o que estava havendo. Ele respondeu a seguinte coisa: “Uma das vantagens de ter estudado em colégio militar foi que eu aprendi direitinho a fazer leitura labial”.
COMO ASSIM BIAL?                                                                                                                  
Isso mesmo, eu fiquei tão chocada quanto você.
Se você acha que ele deixou de ficar comigo por causa daquilo, que me deu as costas e me chamou de galinha, você está completamente errada. Ele simplesmente disse que gostava muito de mim e que se eu quisesse ficar com ele eu ficasse, mas não queria que eu deixasse de ficar com ele por causa disso.
Sim, ele realmente gostava de mim e isso só me deixava cada vez mais distante dele.
O A? Bom... Ele curtiu aquele carnaval sem mim. Não tive cara nem mesmo de me aproximar dele depois daquilo. Você teria? (Risos)

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