sexta-feira, 1 de abril de 2011

Mocinho ou Vilão? Eis a questão!

Seja sincera! Qual a sua preferência? Homens que te ligam no dia seguinte ao qual vocês ficaram ou aqueles que se lembram de você depois de quase um mês? Homens que falam o quanto você é linda ou homens que falam o quanto o seu biquíni combina com você? Homens que te tratam como uma princesa ou homens que te tratam do jeito que têm vontade de tratar? Seja sincera!
Por que todas nós, hipoteticamente, queremos um príncipe, um mocinho para namorar, casar e ter filhos, porém, não nos apaixonamos por eles com a mesma facilidade que nos apaixonamos pelo vilão, pelo anti-heroi. E isso é, sem dúvidas, no mínimo irônico. Porque, é engraçado, queremos homens fieis e companheiros, mas desprezarmos esse tipo de homem logo na primeira mensagem que eles nos mandam dizendo: “Foi ótimo ficar com você ontem à noite, não vejo a hora de te ver novamente, que tal marcamos alguma coisa? Beijão!”. Esse tipo de homem com certeza irá querer te levar pra jantar, elogiará sua roupa e dirá que você está linda, vai te ligar pra saber como você está e se você não estiver bem ele irá querer saber o porquê, mesmo que seja uma grande futilidade e no final ele sentirá suas dores como se fosse as dele e irá te adorar cada vez mais. (Não sei você, mas isso soa patético pra mim).
Agora, imagine comigo.
Vocês ficaram e foi ótimo, realmente incrível. Você deu seu telefone a ele. No dia seguinte nada. Absolutamente nada depois de uma semana. Quando você perde as esperanças, seu telefone toca: “E aí? Vai fazer o que no final de semana?”. UAU. A coisa muda. Porque no seu inconsciente ele lembrou de você e é isso que importa. Depois de tanto tempo, ele lembrou de você e do seu número e te ligou, te chamando pra sair.  O Jogo virou.  E por mais que você saiba(ou não) que ele te ligou porque você só convinha naquele fim de semana, você irá aceitar                 qualquer convite proposto, porque você pode mudar esse jogo. Você que, por mais que não saiba, fazer com ele mude por você. Se sentir especial, por se tornar uma garota diferente pra ele.  E isso serve pra você garota e pra você garoto.
Uma vez, minha sábia mãe me falou: seja difícil e você terá todos os homens aos seus pés. E isso é um fato! Não é intencional, não é um querer, é um ACONTECER.
Ele te liga você não atende. Ele te chama pra sair, você aceita e desmarca. Ele fala com você no MSN, você demora a responder. Em dez dias, ele te ama.
Acontece!
Tanto quanto nós, garotas, os homens tem uma certa preferência pela dificuldade. Mas não é aquela dificuldade forçada, é a dificuldade natural. Por que o homem tem um bom faro para mulheres forçadas e inseguras.  O segredo é jogar o seu próprio jogo e pensar somente em você! Chega de homens ditando as regras. Faça-os perceber que vocês são as melhores e que vocês são singulares. Assim, não tem erro.
Eu os conheci na mesma noite e na mesma festa. E quero falar dos dois ao mesmo tempo porque eles são ótimos exemplos do assunto abordado pelo POST de hoje. O que eu conheci primeiro, vou denominar aqui como A. O segundo como B. Assim fica mais fácil, ok? Então vamos lá...
Eu estava sonolenta, apesar de a festa estar boa, era o primeiro dia do ano, mas o champaign havia me deixado um pouco tonta. Caminhava pela praia com algumas amigas, rindo, por entre as pessoas. Quando passei por ele não o notei. Ele me chamou, como se me conhece há anos. Eu virei, mas não respondi de primeira, depois que vi minhas amigas voltando pra conversar com os amigos dele resolvi ir até lá. Conversamos. Não se foi o champaign ou ele mesmo, mas me senti completamente a vontade ali. Rimos das besteiras que falávamos, conversávamos como velhos amigos, usando brincadeiras e, acho que posso chamar assim, algumas intimidades, apesar de termos nos conhecido há alguns minutos. Então finalmente nos beijamos, depois de ele ter me pedido o meu número e termos marcados de assistir uma partida de futebol juntos. O beijo? Foi como se encaixássemos perfeitamente. Ele me deixou ainda mais a vontade do que quando conversamos e usou ainda mais de sua forma intima de me tratar. Me despedi sem esperanças que ele me ligasse ou que aquela partida de futebol viesse a calhar, mas não me importei com isso.
Essa mesma festa já estava acabando quando um certo alguém me abordou do nada. A princípio me assustei, mas quando ele começou a falar a única coisa que eu sentia era vontade de rir. Ele me falava de como tinha se apaixonado por mim a primeira vista, de como eu era linda e de como eu poderia ser a mulher da vida dele. Me prometeu mundos e fundos. O que de forma alguma me convenceu sequer uma vez. Enfim, acabamos ficando. De certa forma ele era um fofo e eu gostei dele. Ele pegou meu número e prometeu ligar.
Saímos juntos pela festa, ele disse que queria me apresentar pro irmão dele e eu fui. O que tinha a perder? Quando chegamos lá, na suposta turma de amigos do irmão dele. TÃRÃ! Quem estava lá? O A. Isso mesmo. O B tinha me levado pra conhecer a turma de amigos do A. O que foi totalmente embaraçoso. Todos já me conheciam e a única coisa que eu podia fazer era, como eles, rir da situação.
Fui pra casa naquela noite sem esperança nenhuma de nenhum dos dois me mandar sequer uma mensagem.
No dia seguinte elas estavam lá!
- continua no próximo POST -

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