domingo, 22 de abril de 2012

Sim, é sobre você


60% das pessoas que leem meu blog me conhecem, nem que seja de vista ou de ouvir falar.
30% são homens, dentre eles os que me conhecem ou ficaram comigo ou já tiveram uma paixãozinha boba por mim em algum momento da vida e aqueles os quais eu tive um romance infundado.
70% são mulheres que gostam, se identificam ou são tão minhas amigas que fingem se importar com os meus textos.
Eu to falando isso porque é esse o feedback que eu recebo dos meus leitores. Ok, os números são basicamente totalmente fictícios, mas isso não importa. São apenas dados ilustrativos que eu creio serem certos.
Esses dias rolou um babafá. Sim, um bafafá por causa de um dos meus textos, o que não é a primeira vez que acontece. Dessa vez, porém, eu só fui juntar as peças muito depois e meio que pareceu que eu tava me fingindo de boba no começo da história, o que eu juro, que não é verdade. O que acontece é que 99% dos meus textos são sim inspirados em alguém. Pode ser em você que tá lendo agora ou em uma pessoa qualquer que eu vi na rua e que amanhã mesmo eu nem lembrarei mais o rosto, mas que de alguma maneira me cativou. O 1% restante é sobre algum pedido de desculpas por eu não ter postado durante um tempo indeterminado.
Tudo bem, todos sabem disso. Todos sabem que os meus textos são inspirados em pessoas reais, que convivem comigo e que estão ou estiveram ao meu lado em alguma parte da minha vida e, devido a isso, essas mesmas pessoas e até outras, tentam adivinhar se os textos são sobre elas ou sobre fulaninho ali ou sicraninho aqui.
O bafafá que rolou esses dias foi devido a isso. Meus amigos passaram a afirmar saber quem era o grande inspirador  de um dos meus últimos textos e eu, por ser uma pessoa ética e compromissada, não falei sobre quem eu me referia. Mas digo uma coisa, se vocês acham que é Ele, se vocês tem certeza absoluta que é sobre Ele, então sim, é sobre Ele. Se você que tá lendo acha que é sobre você, então sim, é sobre você. Por que o mais legal do meu blog é você se identificar com a história mesmo ela não tendo sido escrita pra você e se, por alguns segundos, ela te gerou o mínimo de reflexão ou identificação, meu trabalho foi concluído com sucesso.

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