sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Amor Platônico

Segundo nossa querida enciclopédia virtual, Wikipédia:

"Amor platônico, na acepção vulgar, é toda a relação afetuosa ou idealizada em que se abstrai o elemento sexual, como num caso de amizade pura, entre duas pessoas.”

Pra mim, é algo corriqueiro, constante e presente. É algo que todo mundo sente um pouco, por alguém, por algo, por tudo.  É algo puro, que de tão puro, afeta tudo. Afeta o seu próprio mundo e o daquele que nem sabe que está nele. Amor platônico é um sentimento ruim de sentir quando não se conhece a dimensão daquilo que estar por vir. É algo bom quando você sabe que seu equilíbrio é maior que sua ansiedade de vencer esse mesmo sentimento, essa vontade louca de possuir, essa fome de querer algo que não se pode ter ou até pode, mas você não se permite saber.

Amor Platônico...

    Eu conheço alguém que sofre disso mais que eu, também conheço quem parece nunca ter passado por isso na vida, mas que se um dia passar, sinto pena. E é chato dizer que lutar contra esse sentimento é muito difícil e fácil ao mesmo tempo. É cruel, por que seus únicos adversários são você mesmo, sua mente e seu coração, que devia estar de quarenta, pra não correr o risco de contaminar ninguém com esse vírus tão destrutivo. E tão benévolo por te transformar em uma pessoa mil vezes melhor, abrir sua mente e encher seu coração de uma sensibilidade ímpar. 

     Mas se você é, como eu, uma pessoa que se deu conta de que tem coisas demais pra lidar além de ter que se resolver com o amor platônico que você sente por alguém que talvez nunca saberá que isso esteja acontecendo dentro de você, de duas umas: 

1. Se permita. (Nível Hard)
     Abra seu coração, diga o que sente, mesmo que não diretamente, mas através de gestos, de carinho, de palavras ou de um oi no elevador... 
2. Se oprima. (Nível Easy)
Guarde isso pra você, idealize essa história de amor antes de dormir, chore em segredo ou escreva tudo que sente e post em um blog sobre frustrações amorosas.

Porém saiba que isso passa. Passa do mesmo modo que a sensação de solidão, de impotência e inutilidade. Passa. Passa e volta. Por que o amor platônico nunca acaba, nunca some, quem some são as pessoas, que mudam e não satisfazem mais a nossa vontade de amar.

3 comentários:

  1. Humm... Complicado isso, mas como tu disse, as pessoas passam, a vida passa, os sentimentos também se transformam. Devemos apenas termos cuidado com a velocidade de tudo isso e o que e quem deixamos passar, porque depois de tudo o que fica são só lembranças.

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  2. como eu disse pra babinha em comentários passados, acho que vc devia ter um blog tb jan ;*

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  3. Vou fazer o não era ela!
    rsrsrsrsr.
    Mas o bom de ver tudo isso é que é bem você mesmo em cada palavra!
    Em muitos blogs a gente nota de cara que as pessoas criam personagens, situações...
    Até o próximo post
    =p

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