segunda-feira, 9 de julho de 2012

Certas coisas a gente não entende

Eu nunca vou entender como funciona esse lance de paixão, nem como esse lance de amizade se contrói em pouco mais de algumas mensagens compreendidas e não nego que fico extremamente encucada com isso. Em pouco tempo de conversa a gente se tornou amigo, amigo mesmo, tipo irmãos. Você me deixou a vontade e, juro, que não foi por causa do copo que eu levantava enquanto dançava na pista. Foi o seu jeito de rir de mim e do meu cabelo. O jeito que brincou comigo sem medo de me ofender, essas coisas que só amigos fazem depois de te pedir dinheiro emprestado. Juro como não vou entender porque eu gostei tanto de conversar com você se as nossas ideias nem batiam no final da contas. Queria te pedir pra ficar, queria dançar com você, tirar aquelas fotos juntos que ficam feias, mas que a gente no fundo adora porque não tem como sair mais engraçada que aquilo. Queria entender o porquê de a gente chegar em casa e não conseguir dormir. Tudo isso porque a gente não compartilhou os acontecimentos de uma única noite longe um do outro. Engraçado? Não, não há nada de engraçado nisso. Ontem você me olhou de um jeito estranho. Eu senti borboletas na barriga e eu sabia que você tinha me amedrontado. E eu não olhei pra trás, apesar de ter passado a noite pensando em você.

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